
“É um espetáculo ‘site specific’, por assim dizer, sobre viagens no espaço e no tempo”, disse o ator, acrescentando tratar-se de “uma história de amor que implica uma viagem no espaço”, intitulada ‘Hotel Paradoxo’.
A peça é uma produção da Má Criação, companhia de Alex Cassal, ator, dramaturgo e historiador de nacionalidade brasileira, que “vive entre o Rio de Janeiro e Lisboa”, segundo a página do artista na Internet.
Em maio de 2026, o espetáculo chegará ao Planetário da Marinha, em Lisboa, acrescentou Marco Mendonça à Lusa.
“Entre todos os destinos possíveis duma hipotética viagem no tempo e no espaço, o protagonista de ‘Hotel Paradoxo’ escolhe realizar um salto quase doméstico: voltar ao Verão de 2009 em Lisboa”, lê-se numa pequena sinopse da obra, na página de Alex Cassal na Internet.
Com “conflitos na Faixa de Gaza e testes nucleares na Coreia”, um avião da “Air France desaparece misteriosamente no Oceano Atlântico”, acrescenta o texto sobre a peça.
O “observatório Planck” é então colocado em órbita, com a missão de “investigar os traços da radiação cósmica emitida pelo nascimento do Universo”.
No “dia de um dos maiores eclipses totais do século XXI, dois desconhecidos encontram-se por acaso e passam a noite juntos num hotel”. Ao amanhecer partem “para nunca mais se encontrarem”, acrescenta a nota sobre a peça, descrita como “uma viagem em escala íntima, com pequenos desvios por praias com vista para o Big Bang e retiros rochosos num futuro longínquo e desprovido de vida”.
A apresentação no Planetário de Lisboa vai realizar-se no âmbito da programação do Festival Temps d’Images 2026, segundo a informação disponível na Internet.
‘Hotel Paradoxo’ tem música original de Felipe Rocha, apoio à dramaturgia de Joana Frazão, colaboração de Paula Diogo e, na acessibilidade, conta com a Plataforma Terra Amarela.
O desenho de luz é de Tomás Ribas e a produção é da estrutura Má Criação, em coprodução com Culturgest, Planetário do Porto – Centro Ciência Viva e Festival Temps d’Images.
No apoio ao espetáculo estão a companhia Mala Voadora e a Escola do Largo.
A peça ‘Hotel Paradoxo’ está a ser preparada em residências artísticas, nomeadamente no Campus Paulo Cunha e Silva, no Porto, n’O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, no Centro de Experimentação Artística (CEA) da Moita, em Setúbal, na Biblioteca de Alcântara – José Dias Coelho e na Companhia Amarelo Silvestre, em Canas de Senhorim.
A Má Criação é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa e acolhida pelo Espaço Alkantara.