
Em Lousã, as chamas continuam ameaçando a região, conforme afirmou o presidente do município, Luís Antunes, por volta das 16h20. “A maior preocupação é com o vale da Ribeira de São João. Estão sendo usados todos os meios disponíveis para tentar controlar o fogo nessa área,” declarou.
Antunes mencionou que, apesar do vento e da fumaça, os meios aéreos podem operar na região. “Vamos ver se conseguimos controlar este ponto,” concluiu, assegurando que não há localidades imediatas em risco.
O incêndio começou no início da tarde de quinta-feira perto de Candal, na região de Lousã. Segundo a página oficial do município no Facebook, a Estrada Nacional (EN) 342 permanece fechada ao tráfego entre a Variante e a Portela de Albergaria, além do acesso a Vilarinho. A EN236 e a Estrada de Cacilhas/Hortas também estão interditadas.
O município, em colaboração com instituições de solidariedade e associações locais, está providenciando apoio como alojamento, alimentação e suporte psicológico a quem necessita. “Apelamos à população para evitar comportamentos de risco e deslocações às áreas afetadas, permitindo uma resposta efetiva das equipes de emergência,” adverte a nota pública.
O incêndio em Candal mobilizou, até às 16h33, 485 operacionais, 142 meios terrestres e oito meios aéreos, informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). O estado de alerta máximo do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais foi mantido desde 11 de agosto, ativando planos de emergência em Viseu, Coimbra e municípios adjacentes.
A ANEPC destacou a proibição de acesso e circulação em áreas florestais, realização de queimadas e suspensão de autorizações relacionadas, além de atividades com maquinaria pesada e uso de fogos de artifício.