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Housing? PCP says that Montenegro treated the country with “promises and illusions”

Fumo brindados com uma intervenção ainda com alguma dimensão, marcada por aquilo que tem sido marcado este Governo”, ou seja “promessas, ilusões [e] fora da realidade das dificuldades” da população, afirmou hoje Paulo Raimundo em declarações à agência Lusa, à margem da visita à Feira de Agosto, em Grândola, no distrito de Setúbal.

Questionado pela Lusa sobre as medidas apresentadas por Luís Montenegro para aumentar a habitação acessível e dar maior uso do património do Estado, Paulo Raimundo disse não ter ilusões.

E recordou “aqueles apelos à juventude, aquela preocupação com a juventude e depois escondeu aquilo que quer para a juventude que é alterar o pacote laboral para intensificar mais a precariedade, para apertar mais os salários, flexibilizar ainda mais as horas de trabalho, o tempo de trabalho, para despedir mais facilmente”.

Sobre a intervenção de Luís Montenegro na sessão de encerramento da 21.ª edição da Universidade de Verão do PSD, que hoje terminou em Castelo de Vide (Portalegre), Paulo Raimundo disse, em tom irónico, que “quase [foi] levado pela emoção que o primeiro-ministro transmitiu” ao falar sobre as residências universitárias e da falta de camas para os alunos.

“Podia ter aproveitado aquele momento e aquela emoção e lagrimazinha no olho para explicar por que é que estava uma coisa encaminhada em Évora a partir de um edifício militar, pronto para ser adaptado para servir os estudantes e [que] parou”, afirmou.

Ou, prosseguiu, “

porque é que há dez anos, estamos há espera no edifício do antigo ministério da Educação, na avenida 5 de Outubro, em Lisboa, que dava para centenas de camas, que ía ser supostamente transformado em residência universitária até hoje não foi constituído”.

“Se a preocupação era tanta e legítima com as questões da habitação, o primeiro-ministro podia ter dito que perante este drama temos de tomar medidas imediatas, dentro do que é possível, e anunciar, por exemplo, a suspensão do aumento das rendas que se vai colocar já em janeiro do próximo ano”, argumentou.

Já em relação ao Orçamento de Estado (OE), o secretário-geral do PCP realçou as palavras de Luís Montenegro que, na intervenção de hoje, disse que “é um instrumento da sua própria política e que tem de ser um instrumento para dar continuidade, acentuar e acelerar a política deste Governo”.

“Uma política de desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde, do aumento do custo de vida, do pacote laboral com as medidas que estão em cima da mesa, uma política que fala em nome das necessidades da habitação, mas depois aquilo que desenvolve são ideias que favorecem aqueles que nos trouxeram até aqui: os fundos imobiliários e a banca”, criticou.

E insistiu na ideia de que “ninguém vai ao engano” às reuniões que se iniciam na próxima semana com os partidos para discutir o OE.

“Ninguém vai ao engano quando lá for conversar com o Governo e vamos lá ver quem vai acompanhar o Governo nesta aventura desastrosa, com uma política desastrosa para o país e para a vida de cada um de nós”, afirmou.

Da parte do PCP, o Governo pode esperar um “firme combate dentro das forças que tem e aquelas que vai ter de criar ainda mais”, garantiu.

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