
“Não teremos inovação, não teremos coesão territorial, não teremos competitividade, se não tivermos um rendimento justo para os agricultores. Precisamos de garantir um rendimento justo. O agricultor não pode ser o perdedor na cadeia de valor”, afirmou o ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, na conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma.
Para o antigo eurodeputado, será possível existir alimentos para todos, com progresso e num mundo sustentável, com uma solidariedade com ações concretas.
Durante a sua intervenção, José Manuel Fernandes disse que o modelo de produção e consumo alimentar precisa de ser repensado e sublinhou que Portugal está empenhado nesse desígnio.
Conforme apontou, entre as prioridades do Governo está, para além do aumento do rendimento dos agricultores, a renovação geracional, mas também a gestão eficiente da água, recordando a estratégia nacional “Água que Une”, que contém perto de 300 medidas que visam a gestão eficiente dos recursos hídricos.
O ministro da Agricultura referiu ainda que são necessários seguros, a preços acessíveis, para enfrentar os danos das alterações climáticas e para fazer frente a fenómenos climáticos extremos.