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Porto “days away” from signing a memorandum to get the metrobus running

“Nós já recebemos, eu creio que ontem [quinta-feira] ou há uns dias, a versão final do memorando consensualizado entre a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e a Metro e, portanto, estamos agora a analisar, e eu acredito que agora é uma questão de dias” para ser assinado, avançou hoje Pedro Duarte, que mostrou agrado com o documento que chegou às mãos da autarquia.

A circulação do metrobus está dependente da assinatura de um memorando de entendimento que é quadripartido entre o Estado, a Câmara do Porto, a Metro do Porto e a STCP.

Na quarta-feira, a Metro revelou já ter chegado a um acordo com a STCP quanto a este documento e, hoje, o presidente da autarquia disse concordar no “essencial” com o memorando e estar apenas a “avaliar tecnicamente alguns detalhes”.

“Nós estamos prestes a ter uma solução bem conseguida, quer para a fase 1, quer para a fase 2 do metrobus (…). E, portanto, acho que agora é o momento de se tomar a decisão, de se avançar e a cidade não ficar parada”, declarou, acrescentado que, “felizmente”, agora na Metro do Porto há “um Conselho de Administração que está muito alinhado com aquilo que é também o propósito da Câmara Municipal do Porto”.

Para Pedro Duarte, este é o “concretizar” de um “propósito” que assumiu na sua campanha eleitoral: o de “rapidamente encontrar respostas para problemas que estão adiados há demasiado tempo”.

“Acho que já ninguém na cidade do Porto tolera que esta novela do metrobus se prolongue. Portanto, nós estamos a trabalhar de forma muito empenhada nos últimos dias neste dossiê e, portanto, eu acho que também no curto prazo nós vamos ter novidades a esse respeito, e acho que finalmente vai haver uma solução para o metrobus”, concluiu.

A 14 de julho, o então presidente da autarquia, Rui Moreira, disse que não iria “perder mais tempo” com o assunto do metrobus, após ter revelado que tinha recebido uma carta do ministro das Infraestruturas sobre o memorando e que as preocupações do município não tinham sido atendidas.

“Este memorando deveria definir as responsabilidades relativamente à transferência futura da operação do metrobus para a STCP, processo que se arrasta desde maio de 2023 (…) e as preocupações do município não foram atendidas, designadamente a responsabilidade que a Metro do Porto poderá vir a ter no caso do projeto não ser viável”, escreveu à data Rui Moreira numa carta em resposta ao ministro Miguel Pinto Luz.

Na quinta-feira, a Metro do Porto também revelou que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) já homologou os veículos destinados à operação do metrobus e que estão a decorrer “ensaios dinâmicos” dos veículos.

A 07 de junho, a STCP, futuro operador do metrobus, considerou “inviável” a inversão de marcha em contramão no topo da Avenida da Boavista, afirmando que quer o veículo a contornar a rotunda, para evitar comprometer o serviço e congestionar o trânsito.

Uns dias depois, a Metro garantiu à Lusa que “todo o projeto do metrobus” foi feito em articulação com a Câmara do Porto e que a inversão de marcha na rotunda da Boavista foi testada antes do arranque da empreitada.

O metrobus do Porto será um serviço de autocarros a hidrogénio que ligará a Casa da Música à Praça do Império e à Anémona (na segunda fase) em 12 e 17 minutos, respetivamente.

O conjunto dos veículos e do sistema de produção de energia custaram 29,5 milhões de euros. Já a empreitada do metrobus custa cerca de 76 milhões de euros.

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