
A portuguesa concorrente ao Miss Universo homenageou Celeste Caeiro, a mulher que imortalizou o cravo como símbolo da Revolução de 25 de Abril de 1974, durante o desfile de quarta-feira do evento que hoje terminou.
Camila Vitorino, de 26 anos, vestiu um traje que evocava um uniforme militar, adornado com cravos, a bandeira portuguesa e fotografias emblemáticas de 25 de Abril.
Nas redes sociais, os promotores do evento em Portugal destacaram o significado do “Traje Nacional”, criado por António Da Silva.
“É uma homenagem a Celeste Caeiro, conhecida pelo gesto simbólico durante a Revolução dos Cravos. Nesse momento histórico, ela ofereceu cravos aos soldados, simbolizando a escolha pela paz e o fim da ditadura. A combinação entre o uniforme militar e o cravo no traje sublinha a transformação de conflito em esperança”, explicaram, acrescentando que as vestes são também “uma celebração da coragem tranquila que ajudou a construir um novo capítulo na história portuguesa”.
Os fãs de Camila Vitorino, que não avançou para o título maior no concurso mundial de beleza, partilharam nas redes sociais vídeos de sua performance no Miss Universo 2025, realizado neste ano na Tailândia.
Camila Vitorino, de 26 anos, casada e mãe de um menino de quase dois anos, marca uma nova era nos concursos de beleza. Natural de Setúbal, tornou-se em 2025 a primeira mulher casada e com um filho a conquistar o título de Miss Universo Portugal, desfazendo décadas de restrição a participantes com família constituída.
A grande vencedora do Miss Universo este ano foi a candidata do México, Fatima Bosch.



