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PSD calls for loyalty to the Portuguese vote and attacks nostalgics of the dictatorship

Estas posições foram transmitidas pela deputada social-democrata Ana Gabriela Cabilhas na sessão de encerramento do debate na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2026.

“Este momento exige lealdade ao sentido de voto dos portugueses: um voto que expressou vontade de mudança, mas também o desejo de estabilidade e de diálogo entre as forças políticas nesta câmara”, advogou a jovem deputada do PSD, eleita pelo círculo do Porto.

Ana Gabriela Cabilhas defendeu depois que o mandato do povo, nas últimas eleições legislativas, é por “um país que saiba mudar sem se dividir, um parlamento que saiba debater sem se destruir, um Governo que saiba dialogar e decidir, e uma oposição responsável que merece respeito democrático se contribuir para o progresso de Portugal”.

“Para nós, o estatuto de parceiro privilegiado não se negoceia em corredores, nem é concedido por geringonças pós-eleitorais. Esse estatuto conquista-se nas urnas e só o povo é digno dele”, acentuou.

Na sua intervenção, a deputada social-democrata criticou quem estimula o saudosismo em relação ao regime do Estado Novo.

Sem nunca se referir diretamente ao Chega, declarou: “A nossa democracia foi construída com bravura e com esperança ao longo de 50 anos de história, foi o esforço de gerações que acreditaram que a liberdade valia a pena e que o futuro podia ser diferente”.

Ana Gabriela Cabillhas assumiu que o país enfrenta novos desafios como “a erosão da confiança nas instituições democráticas, os discursos fáceis que exploram o medo e a polarização, a desinformação que distorce a verdade e as aspirações daqueles que, em nome da pátria, se apresentam como seus salvadores”.

Neste contexto, ainda em relação ao Estado Novo, falou sobre os “tempos sombrios, obscuros, do medo, do respeitinho, da discricionariedade, da censura, da mentira, da misoginia do horror, da tortura da polícia política, da ignorância da fome, para tantos da guerra, da perda, da falta de liberdade, do desconhecimento da democracia”.

“É deplorável que passados 50 anos alguns ainda usem a saudade Portuguesa para chorar por tempos de miséria, onde o melhor futuro possível era viver uma vida de sacrifício, longe de Portugal, tantas vezes a salto… onde o melhor destino era um qualquer lugar de fuga”, afirmou, recebendo palmas.

Mas foi mais longe neste ponto, deixando uma advertência: “Bem sabemos que os falsos messias não vêm para salvar a democracia, vêm para a substituir por eles próprios”.

“E não há nada de mais perigoso do que quem diz amar o povo, mas despreza as regras democráticas pelas quais o povo sofreu, lutou e conquistou”.

Para a deputada social-democrata, a proposta do Governo de Orçamento “abre um novo ciclo: menos retórica, mais ação”. E traçou uma linha de demarcação face ao PS: “Anúncios foram muitos, os resultados é que não apareceram”.

Numa crítica ao PS, mas também ao Chega, Gabriela Cabilhas defendeu que a proposta do Governo “não chora por tempos de ditadura, nem toma como exemplo um Governo de Geringonça castelhana que, ano após ano, governa sem Orçamento”.

“Não façamos confusões: Não nos comparem com o incomparável, não aclamem por quem não tem nada para clamar”, acrescentou.

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