
“A gente já conhece bem as manhas de Luís Montenegro. Eu acho que o que há a relevar daqui, porque isso não é novidade – essa parte das manhas de Luís Montenegro já é chover no molhado – é que queremos que o Complemento Solidário para Idosos chegue a cada vez mais gente”, defendeu Rui Tavares.
O dirigente do Livre respondia aos jornalistas numa ação de campanha para as eleições de domingo em Barcelos, distrito de Braga, após questionado sobre o anúncio feito pelo primeiro-ministro e presidente do PSD, em Évora, de que o Complemento Solidário para Idosos vai aumentar 40 euros no próximo ano, subindo para 670 euros, medida que estará inscrita no Orçamento do Estado para 2026.
Tavares insistiu numa ideia já várias vezes proposta pelo Livre de que o parlamento discuta um “compromisso de equidade e investimento” “todos os anos no primeiro semestre para a utilização do excedente orçamental”.
“Esse excedente, que é fruto do sacrifício de todos os portugueses e portuguesas, não deve ser utilizado de forma eleitoralista ou em campanha permanente por um primeiro-ministro, porque isso pode-nos levar ao momento em que, nas vésperas de uma crise económica internacional, de repente estamos sem almofada, é o que já nos aconteceu no passado e eu não quero que aconteça no futuro”, advertiu.
Contudo, lamentou Tavares, com Luís Montenegro “a história é sempre a mesma”.
“E eu gostaria que Portugal não ficasse na mesma como a lesma”, acrescentou.