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Spanish press highlights rise of the far-right and blow to the PS

“Triunfo conservador em Portugal e subida da extrema-direita”, estampava a manchete do El País, que destacava na primeira página que “os ultras do Chega disputam o segundo lugar com os socialistas”. Este evento marcou as quintas eleições realizadas nos últimos três anos no país.

El País relatou que “o Partido Socialista sofre um golpe histórico que provoca a demissão do líder, Pedro Nuno Santos”, um destaque importante sobre a situação política em Portugal.

O jornal destacou ainda que “a política portuguesa viveu este domingo uma revolução que altera o modelo de partidos que existia desde 1974”.

Enquanto isso, as eleições portuguesas chegaram à primeira página do El Mundo, que titulava: “A coligação conservadora ganha, mas o ultra Chega dispara”.

El Mundo descreveu a eleição como um “terramoto político em Portugal”, assinalando o fim do “sistema de bipartidarismo que dominou” o país desde o final da ditadura. O PS, segundo o jornal, “se afundou” nas eleições legislativas de domingo.

No portal online do ABC, um jornal nacional espanhol, lia-se que a coligação “de direita moderada” AD ganhou, mas devido aos resultados das eleições, “continuará a ter dificuldades em formar uma maioria estável”.

Na imprensa regional, o jornal La Voz de Galicia informou na primeira página que “Portugal vira à direita, Montenegro revalida e extremista Chega reforça”.

O La Vanguardia, da Catalunha, destacou a “vitória conservadora e auge extremista” como parte de um “terremoto de direita em Portugal”.

De acordo com o jornal de Barcelona, 51 anos após o 25 de Abril, “conservadores, liberais e extremistas somaram este domingo mais de dois terços dos deputados” da Assembleia da República, deixando “uma esquerda afundada e atomizada”.

Os resultados das eleições também foram destaque nas notícias online da rádio e televisão públicas de Espanha (RTVE), que informaram que “a coligação de Montenegro” venceu as eleições e “a extrema-direita dispara até empatar com os socialistas”.

A AD – Coligação PSD/CDS emergiu vencedora nas eleições legislativas de domingo, conquistando 89 deputados. Simultaneamente, PS e Chega empataram com 58 parlamentares cada.

A Iniciativa Liberal consolidou-se como a quarta força política, conquistando mais um deputado (9) em comparação com 2024, enquanto o terceiro lugar coube ao Livre, que aumentou de quatro para seis parlamentares eleitos.

A CDU viu sua representação parlamentar reduzida em um membro, ficando com três, ao passo que o Bloco de Esquerda manteve uma deputada, e o PAN preservou seu único representante.

Pela primeira vez, o JPP da Madeira conseguiu eleger um deputado para a Assembleia da República.

Os resultados finais, incluindo os votos dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro, serão divulgados em 28 de maio.

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